Cerundolo e os sacrifícios para brilhar: «Não me considero um escravo do ténis»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Maio 2, 2025

Francisco Cerundolo está nas meias-finais do Masters 1000 de Madrid, onde vai à procura de triunfar para se estrear numa final a este nível. Para tal, o argentino precisa de bater Casper Ruud, algo que não se avizinha fácil. Mas não só disso falou o sul-americano, já que abordou os sacrifícios que é preciso fazer para brilhar, confrontado com o que se podia ver no documentário de Carlos Alcaraz.

“Não me considero um escravo de ténis, nem nada que se pareça. Para chegar onde estou, onde está o Carlos, há que dedicar muitas horas e muito esforço. Sacrificar família, amigos, aniversários, churrascos, coisas de adolescência. Mas acho que a maioria do que estão no topo fizeram-no por escolha própria. Talvez algum tenha chegado porque é um dotado e não é muito fanático, mas a maioria escolheu esta profissão, é feliz com o que faz e saber o que é preciso dar. Se queres continuar, tens de meter tudo na balança. Como na vida, não é tudo um mar de rosas, há que encontrar equilíbrio”, destacou.

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Cerundolo está de voltas às ‘meias’ de um Masters 1000 e sente-se diferente da primeira vez, então em 2022, em Miami. “Mudou imensa coisa. Esse primeiro Masters 1000 foi o primeiro torneio em que estive realmente bem e entrei no top 50. Tinha muito poucos encontros a nível ATP, muito poucos contra os melhores. Cresci imenso com essa experiência, tanto no ténis como em aprendizagem. Sou um jogador e pessoa completamente diferente. Serviu para continuar a aprender e agora estou ansioso por jogar o próximo encontro”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt