Carreno Busta não tem dúvidas e garante que se lesionou com gravidade devido… às bolas

Pablo Carreno Busta regressou na última semana à competição depois de um longo calvário que durou praticamente oito meses.

O tenista espanhol, que perdeu na estreia no Challenger de Alicante e, esta terça-feira, joga outro Challenger mas em Málaga, deu uma entrevista ao Punto de Break onde não teve dúvidas na hora de falar da sua grave lesão no cotovelo.

Leia também:

• — [VÍDEO] Alcaraz ‘sacou’ de pancada por detrás das costas em pleno match point
• — Eis a lista para Paris, o último ATP 1000 da temporada com Djokovic de regresso
• — [VÍDEO] Surreal: a impressionante falta de empenho de Paire no Challenger de Málaga

Carreno Busta voltou a trazer para a mesa o polémico tema das bolas e diz mesmo que o seu problema físico foi provocado pelas atuais bolas do circuito.

INFLUÊNCIA NEGATIVA DAS BOLAS

Tenho a certeza de que as bolas estão relacionadas com a minha lesão. Por exemplo, antes de Roland Garros, estava a treinar com umas bolas da Academia para recuperar-me da lesão e estava bem, já jogava sets. Quando mudei para as bolas de Roland Garros para começar a treinar com elas, tive de parar 20 minutos depois porque já tinha inflamado o cotovelo novamente. As bolas são muito diferentes.

OBJETIVOS PARA 2024

Só quero jogar. O objetivo é poder jogar, a lesão ir bem, que me respeite, que possa voltar novamente a sentir-me tenista e voltar novamente ao circuito. Quero tentar e quero que corra o melhor possível.

DIFICULDADES DURANTE OS OITO MESES

Houve muitos momentos maus. O pior é quando parece que vou voltar a competir, colocava uma data para voltar e via que não conseguia cumprir. Ficas com ilusões, colocas uma meta para treinar e motivar-te e, no final, não consegues. É muito duro, especialmente, se acontecer várias vezes.

AINDA SENTE DORES?

Sim, especialmente quando acabo de jogar. Quando descanso, dói-me menos. Neste momento parece que é uma dor controlada, no dia seguinte posso voltar a jogar. Vou ter de conviver com a dor durante um tempo e esperemos que se vá adaptando e desapareça.