Brown: «Ténis sem público não é a mesma coisa mas todos estamos felizes por competir»

Por José Morgado - Maio 2, 2020
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Dustin Brown, veterano alemão de 35 anos, é o tenista de maior nome a competir este fim-de-semana no primeiro grande torneio de exibição que está a ter lugar na Alemanha. O antigo top 70 mundial foi um dos promotores da ideia, que juntou muitos patrocinadores e até cobertura televisiva, mas assume que este é um mal menor no período que enfrentamos.

“Até há duas semanas nem sequer podíamos pensar em voltar a competir. Para mim foi muito difícil manter a motivação, mas coloquei mãos à obra”, admitiu o germânico de origem jamaicana, que explicou um pouco melhor o conceito do torneio. “É um formato de competição mais curto, tipo Fast4, e os jogadores nunca se aborrecem. É mais imprevisível e emocionante”.

Ao site ‘Tennis.com’, o alemão admite que jogar sem público não é a mesma coisa. “É claro que não é a mesma coisa, mas penso que todos os jogadores estão felizes por voltar ao court e competir. Eu sinto-me bem, estou a bater bem na bola e a servir bem, mas todos os profissionais vão precisar de algum tempo para competir ao mais alto nível em encontros de duração mais longa”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt