Brooksby tem autismo e revela como torna isso numa arma para competir

Jenson Brooksby deu a conhecer ao mundo no final do ano passado que vive com autismo desde muito cedo e, numa conversa com o Tennis Channel, revelou como é competir ao mais alto nível com esta condicionante.

O norte-americano, atualmente no 151.º lugar da hierarquia, admitiu que tenta utilizar isso como uma força para se impor no circuito mundial.

USAR O AUTISMO COMO ALGO POSITIVO

Às vezes, os nossos maiores desafios podem transformar-se nos nossos pontos fortes. Teria adorado ter tido uma referência no ténis que me desse confiança, alguém que tivesse tido sucesso como jogador profissional no circuito e que também tivesse autismo, assim sentiria que eu também era capaz.

COMO LIDA COM ESTA CONDICIONANTE

Quer seja no desporto, no ténis ou na vida em geral, acredito que somos muito boas a seguir uma rotina. Quando algo finalmente faz sentido, essa é a melhor sensação. Isso, combinado com o facto de trabalhar muito com objetivos, é uma combinação muito forte, sinto-me muito bem assim.

VISÃO INSPIRADORA

A maior força que o autismo me dá é permitir-me concentrar em certos detalhes a um nível muito elevado, o que pode ser crucial em situações de grande pressão. Não importa se está muito em jogo. Se me sentir bem com alguns aspectos gerais e conseguir manter-me constante durante longos períodos, isso pode distinguir-me de pessoas que têm altos e baixos. O meu autismo pode fazer com que me fixe demasiado em certas coisas, mais do que gostaria. Mas vejo o meu autismo como uma força, mais do que como algo negativo.

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