Brooksby suspenso por ano e meio depois de falhar controlos antidoping

Por José Morgado - Outubro 25, 2023

A Agência Internacional de Integridade do Ténis (ITIA) anunciou esta terça-feira que um tribunal independente suspendeu o tenista norte-americano Jenson Brooksby por 18 meses depois que o jogador faltou a três exames antidoping em um período de doze meses.

Brooksby, que chegou a ser número 33 do mundo e eleito o Jovem do Ano do ATP Tour em 2021, optou por assumir uma suspensão provisória voluntária logo após ser notificado da acusação, em julho. Dessa forma, a sanção será retroativa a 5 de julho de 2023 e terminará em 4 de janeiro de 2025. Mas o tenista de 23 anos e atual 301.º do ranking já está sem jogar desde janeiro, por ter realizado duas cirurgias no pulso no primeiro semestre da atual temporada. Durante o período de suspensão, não poderá jogar ou comparecer a qualquer evento oficial do ténis.

O tribunal independente reuniu-se a 10 de outubro de 2023, ouvindo o jogador e várias testemunhas, incluindo o Oficial de Controlo de Dopagem (DCO) que esteve envolvido na contestação do segundo teste não realizado. Brooksby aceitou que a primeira e a terceira faltas eram válidas, de modo a que apenas o segundo teste falhado estava em disputa. Tendo considerado as evidências, o tribunal concluiu que o grau de culpa de Brooksby, uma vez que “tomou todas as medidas razoáveis para localizar o jogador”, que teria sido negligente ao não estar disponível para exames no intervalo de tempo identificado.

Três falhas de localização – que podem incluir testes falhados ou erros de preenchimento de documentação – dentro de um período contínuo de 12 meses podem resultar numa violação das regras de antidopagem e acarretar uma sanção máxima de suspensão de dois anos. No caso de Brooksby, os três testes falhados foram registados num período de 12 meses a partir de abril de 2022. O jogador tem 21 dias para recorrer da decisão ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt