Borges não quer vitórias morais: «Contente pela semana, mas a sensação de perder nunca é boa»
Nuno Borges, número um nacional e 33.º colocado do ranking ATP, despediu-se esta sexta-feira do quadro de singulares do Australian Open diante de Carlos Alcaraz, e no final de um encontro de bom nível não alinhou em vitórias morais, embora admita que a semana foi positiva.
“Depois de uma derrota é sempre chato. Nunca estou cem por cento satisfeito e a sensação nunca é a melhor. Sempre encarei as derrotas de maneira pesada e esta, apesar de não ter a obrigação de ganhar continua a ser chata num encontro que eu gostaria de ter ganho para ir mais longe na prova. Mas tinha um grande desafio pela frente e só tenho de ficar contente pelas últimas duas semanas muito, muito positivas“, confessou-nos o maiato de 27 anos a partir de Melbourne.
Borges lembra algumas das chances de que dispôs. “Senti que não fiz um jogo espetacular, mas não foi mau. Quando defrontas com um adversário deste nível sentes sempre que poderias ter feito mais, mas isso também tem a ver com a pressão que eles colocam e a qualidade que têm. Faz-me logo sentir muito desconfortável desde início. Cresci com o jogo mas perdi mal o segundo set, que me soube a pouco e a partir daí é muito difícil dar a volta.”
Recorde-se que Nuno ainda permanece em prova nos pares, ao lado de Francisco Cabral. Jogam a segunda ronda este sábado.
Nuno Borges ganha set a Alcaraz mas fica pela 3.ª ronda do Australian Open