O bom espírito da equipa israelita: «Há quem leve isto muito a sério, nós tentamos não o fazer"
O encontro deste sábado, entre Portugal e Israel na Taça Davis, foi equilibrado até ao último momento. Ambas as equipas disputaram um alto nível de ténis e foram precisas cinco partidas e mais de quatro horas para que fosse encontrado o vencedor, que acabou por ser a equipa da casa. Apesar do nervosismo, tanto o capitão como os jogadores de Israel marcaram a diferença pelo à vontade e até a boa disposição com que enfrentaram todo o encontro. Mas por que razão? O capitão explica.
Se por acaso marcou presença no CIF e teve a oportunidade de ir olhando para o banco israelita, terá reparado que a troca de sorrisos entre Eyal Ran, o capitão, e os seus jogadores era frequente. Por muito que o resultado estivesse favorável ou contra as aspirações da equipa, todos pareciam estar descontraídos e quase abstraídos do desenrolar do encontro. Um sinal de despreocupação? Não, nada disso.
“Houve algumas coisas engraçadas que vimos durante o encontro e que me passaram pela cabeça, e tentámos desfrutar. Foi uma ótima atmosfera e um ótimo ténis. Há que sorrir, aproveitar o encontro e tentar o melhor todas as vezes. Estávamos a tentar divertir-nos, relaxar e a tentar a nossa sorte. Às vezes levamos isto tudo muito a sério e nós tentamos não o fazer”, explicou o capitão em conferência de imprensa.
A ideia é aproveitar ao máximo a oportunidade de jogar ténis, o desporto de que tanto gostam, e representar um país ao mesmo tempo: só isso já é honra suficiente. Eyal Ran disse ainda estar “super orgulhoso” da sua equipa, e que o encontro de pares “foi muito bom, a um alto nível, e com uma luta de estilos”, aproveitando para dar os parabéns a Portugal. “Foi um ambiente clássico de Taça Davis”, findou.