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Bola na Caja #2: O patriotismo de Mariana Alves, a magia de Sock e a caça às bruxas provocada por Bouchard
Aglomerado de craques nos courts de treino
A passagem da praxe pelos campos de treino quando ainda as temperaturas se mantinham simpáticas confirmou aquilo que dava para perceber ao longe, pela quantidade de pessoas que rodeava os courts. Rafael Nadal, Novak Djokovic e Kei Nishikori iam aquecendo o braço. Ainda sobejava espaço para Andy Murray, mas esse parece ter madrugado e, quando irrompemos pela Caixa adentro, já o escocês tinha dado corda aos ténis. Se nos estamos a queixar? Oh, estamos agora.
Campeão do Millennium Estoril Open sai de fininho
Maldição espanhola. Ainda mal nos tínhamos devidamente instalado na Caixa esta terça-feira quando os jogadores da casa começaram a cair. Pablo Carreno-Busta não escapou, abandonando o Masters 1000 madrileno na primeira ronda, por culpa de Benoit Paire. Na conferência de imprensa, que não contou nem com metade dos jornalistas que esperaram por Rafael Nadal, Eugenie Bouchard ou Maria Sharapova, ontem, o campeão do Millennium Estoril Open disse ter-se ressentido da semana triunfante passada em Portugal.
“Foi uma semana dura e chego aqui algo dorido. Ontem tive de consultar o meu médico e não estava em condições de treinar. Mesmo tendo chegado à final no Estoril, joguei quatro encontros seguidos, talvez três, quatro horas. Não significa que esteja cansado. Não estou assim tão cansado. Outras coisas fizeram-me perder hoje. A atitude também fez a diferença”.
Ryan Harrison num tête-a-tête com o árbitro e com supervisor
Quando chegámos ao court, já o momento mais quente do encontro tinha passado, mas ainda houve tempo para ver Ryan Harrison a apontar a sua raquete e a dirigir um longo e profundo monólogo a um senhor de cabelos grisalhos, que viríamos a saber tratar-se do supervisor do ATP. Dois dedos de conversa com o espetador do lado foram suficientes para tomarmos nota da ocorrência: o árbitro dera o ponto ao seu adversário, Bernard Tomic, depois de uma má chamada do juiz de linha. Num ponto de break contra. O campeão de pares do Millennium Estoril open não se ficou.
Patriota Mariana Alves a distribuir simpatia
Best moment of the day: Mariana Alves waves to her fans @filipecosta91 @David__Costa @msinnis pic.twitter.com/KwH0mRnS2V
— José Morgado (@josemorgado) 9 de maio de 2017
A representação portuguesa em terra de ‘nuestros hermanos’ está a cargo da sempre simpática e patriota Mariana Alves, que lá do alto da sua cadeira vai mantendo a desejada discrição que se pede a um árbitro, mas que não a faz passar despercebida aos adeptos lusos. Chamada ao court esta terça-feira, a árbitro portuguesa foi acarinhada por um grupo de portugueses que é presença assídua em cada edição do Mutua Madrid Open. Mariana Alves respondeu com sorrisos e acenos de bandeira portuguesa na mão.
A magia de Jack Sock
E qual é a probabilidade de se estar com o telemóvel em riste no exato momento em que a jogada do dia se dá? Ínfima, tendo em conta que há mais de uma dezena de courts na Caixa onde nos enfiámos e que ação decorre de sol a sol. Mas aconteceu e a prova disso vem já a seguir. Antes disso, importa apresentar o mágico de serviço foi Jack Sock, que contou com o mestre das pancadas-espetáculo do ser lado: Nick Kyrgios.
Em busca dos desconhecidos que desejaram boa sorte a Eugenie Bouchard
Desde a badalada conferência de imprensa de Eugenie Bouchard, que já terminou perto da meia-noite, que anda tudo com a pulga atrás da orelha. Saber quem foram as jogadoras ou jogadores que incentivaram e inspiraram a canadiana a alinhar uma das suas melhores exibições, para derrotar Maria Sharapova, é a grande missão em curso neste momento na capital espanhola.
Simona Halep até pode ter entrado na sala de imprensa preparada para analisar o seu difícil triunfo diante de Roberta Vinci, mas a pergunta que se esperava saiu disparada. A resposta também não tardou a chegar. “Não lhe desejei boa sorte porque não falo com ela. Ela é diferente. Não a posso julgar por ser assim. Mas também não a posso admirar por isso”.
O próximo a ser chamado à sala de imprensa foi Andy Murray, após a sua estreia feliz, e nem o facto de fazer parte do circuito vizinho o deixou de fora do diz-que-disse. “Não, não falei com ninguém sobre isso esta semana. De todo. Quer dizer, tem sido tudo o que se fala nos últimos 16, 17 meses, e sou questionado sobre isso todas as semanas. Claro que no início os jogadores falavam muito sobre isso. Mas não esta semana”. A caça às “bruxas” provocada por Genie continua esta quarta-feira.
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