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Björn Borg levanta o véu sobre o seu passado de vício em cocaína

“A primeira vez que experimentei cocaína, senti um pontapé tão forte como o que o ténis alguma vez me tinha dado”, escreve sobre a sua primeira dose, no início dos anos 80, no lendário clube noturno nova-iorquino Studio 54.
Os seus piores anos de dependência foram em Milão, quando era casado com a cantora italiana Loredana Bertè. “Nós (ele e a ex-mulher) tínhamos más companhias e (…) as drogas e os comprimidos (estavam) à mão, e aí mergulhei na mais profunda escuridão“, conta.
Em 1996, desmaiou numa ponte nos Países Baixos, pouco antes de um jogo de veteranos, devido a uma grave crise de droga. Quando acordou no hospital, o seu pai estava à sua frente. “Ele não disse nada, foi muito embaraçoso”, recordou esta quinta-feira, no programa Skavlan da televisão pública SVT. “Fiquei envergonhado como um cão”, assumiu.
No seu livro, revela também que teve cancro da próstata, descoberto em setembro de 2023. “O risco de propagação existe e é algo com que vou ter de viver durante algum tempo, com a ansiedade de saber, de seis em seis meses, se o cancro foi detectado a tempo“, diz Björn Borg.
Em Skavlan, diz que agora está de boa saúde e pratica desporto todos os dias. “Há seis anos que não jogo ténis”, admite.
Borg revolucionou o ténis ao vencer cinco vezes Wimbledon e seis vezes Roland Garros. Terminou a sua carreira aos 26 anos, em 1983.
Quando questionado sobre o doping no ténis, diz que “sabe que existe entre os juniores”. Borg menciona Jannik Sinner, o número 2 do mundo, que recomeçou a trabalhar com o seu antigo preparador físico Umberto Ferrara, que esteve envolvido nos seus testes positivos a um anabolizante que o levaram a uma suspensão de três meses do circuito. “Ele despediu um dos seus treinadores, o seu preparador físico. E depois, quando tudo se acalmou, readmitiu esse mesmo preparador físico, acho isso muito estranho. Não sei mais nada”, diz.
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