Berrettini: «Na Taça Davis, o ranking não interessa»

Por José Morgado - Novembro 18, 2025

A seleção italiana chega às Finales da Taça Davis 2025 privada de Jannik Sinner e Lorenzo Musetti, mas com a convicção de que a equipa continua capaz de lutar pela histórica terceira Ensaladeira consecutiva. O protagonismo recai inevitavelmente sobre Matteo Berrettini, que assume o desafio como um ponto de viragem na carreira.

O capitão Filippo Volandri reforça a confiança no grupo. Volandri afirma que “não existe pressão negativa”, sublinhando que “a equipa sabe perfeitamente o que significa ter ganho nos últimos dois anos”. O técnico destaca também a profundidade do conjunto: “Itália não depende apenas de dois jogadores. Cobolli, Berrettini e Sonego têm nível para ganhar em qualquer contexto.” Sobre os pares, lembra que “Bolelli e Vavassori são uma garantia quando a eliminatória aperta”.

Berrettini, por sua vez, não esconde que estas Finales foram fundamentais na sua recuperação física: “Usei a possibilidade de estar aqui como combustível durante todo o processo. Representar Itália é a minha maior motivação”, reconhece. O romano admite que “cada encontro será complicado” e lembra que “na Taça Davis o ranking nada vale, porque todos jogam com emoções à flor da pele”.

O italiano mostra também ambição perante os possíveis adversários — Rodionov, Moutet, Collignon, Struff, Etcheverry, Munar ou Mensik:
“Respeito todos, mas acredito profundamente no meu ténis. Quero ser um pilar para esta equipa e ajudar a Itália a chegar onde nunca chegou.”

Itália sabe que pisa território histórico. Berrettini garante que está pronto para isso: “Esta semana pode marcar uma mudança para todos nós.”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com