Berrettini: «McEnroe disse-me que eu ia ser top 10. Acreditou em mim antes de eu próprio»

Por Bola Amarela - Maio 13, 2020
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Matteo Berrettini, que cumpriu a sua quarentena na Florida, conversou com o canal italiano ‘Sky Sports’ sobre o momento atual do país (um dos mais afetados pela pandemia) e do desporto. Nascido em Roma e numa semana que estaria reservada ao torneio transalpino, o italiano lamentou que a prova não possa acontecer e destacou o quanto o torneio é especial para seus compatriotas e principalmente para romanos como ele.

“Quando jogo lá, durmo na casa dos meus pais, o que quase nunca acontece. Faço coisas diferentes de outros torneios e é por isso que sinto essa particular tristeza de não jogar a prova. Eu lembro-me bem da estreia com Fabio Fognini em 2017 e da vitória do ano passado contra o Alexander Zverev. São lembranças que me deixam arrepiado. Mal posso esperar para voltar a jogar e espero fazê-lo muitas vezes em Roma no futuro”, confessou.

Berrettini recordou as duas finais mais épicas que assistiu em Roma quando ainda era muito jovem: a de 2005, definida em cinco sets para Rafael Nadal, naquele que seria sue primeiro título no torneio ao bater o argentino Guillermo Coria, e 2006, também em cinco sets, contra o suíço Roger Federer, em mais de cinco horas.

Berrettini revelou ainda que o ex-número 1 do Mundo, John McEnroe, lhe disse que terminaria 2019 no top 10, quando nem ele imaginava: “No ano passado, em Nova Iorque, antes do US Open, ele disse-me que gostava da forma como eu batia na bola e me movimentava. Curiosamente, após a derrota contra o Roger Federer em Wimbledon, ele disse-me que eu ia ser top 10. Eu disse-lhe logo que não, mas a verdade é que ele ele acreditou em mim antes de eu próprio”.