Berrettini faz mira aos Grand Slams: «Tenho hipóteses de conquistar um»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 11, 2022

Matteo Berrettini viveu um 2022 atípico. O italiano teve vários problemas físicos em momentos chave, terminando com apenas 44 encontros disputados, mas com 32 vitórias. Por isso surge no 16.º lugar, ainda assim fora do top 10 que parecia começar a ocupar de forma clara. Certo é que o italiano quer voltar a esses voos e colocar-se de forma muito clara na luta pelos títulos do Grand Slam.

NA LUTA PELO TOPO

Considero-me um dos melhores tenistas. Lembro-me que joguei contra Alcaraz no início do ano e pareceu-me logo um grande jogador com grande potencial. Não esperava que subisse tão rápido, mas mereceu. Ao mesmo tempo, Novak e Rafa são sempre Novak e Rafa, vão estar sempre aí. Quanto à idade, eu estou no meio, mas acredito que posso voltar ao mais alto nível. O objetivo é regressar ao top 10 e ver a partir daí. Antes de ser operado à mão estava no meu melhor ranking, era número seis. Sei que esse é o meu nível e que posso voltar, mas por que não fazer ainda melhor?

FOCO NOS GRAND SLAMS

Tenho hipóteses de conquistar um Grand Slam. Não estive tão longe de o fazer em outros anos, por isso é um objetivo. Primeiro tenho de pensar na minha saúde porque se não a tiver não dá para jogar. Quando me sentir bem, o objetivo é vencer um Grand Slams, um Masters 1000 e chegar longe nos torneios mais importantes do Mundo. Acho que o posso fazer.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt