Berrettini escreve carta de amor ao ténis: «Ensinaste-me coisas da maneira mais difícil»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 11, 2024

Alguns tenistas têm sido desafiados a escrever uma carta de amor ao ténis e Matteo Berrettini não fugiu ao desafio. O italiano confessou que não se apaixonou de início e até largou a pequena raquete que lhe deram aos 3 anos, antes de voltar a tentar aos 8 por influência do irmão. Mas acabou por viver um sonho que ainda dura, como o trecho que aqui partilhamos.

“Ensinaste-me coisas da maneira mais difícil às vezes, mas é por isso que estou aqui. Todo o mal, se lhe pudermos chamar assim, que se passou, realmente valeu a pena porque me levaste até aqui para desfrutar de ti, da tua plenitude. Ganhei bastantes títulos, cheguei à final de um Grand Slam, joguei as ATP Finals em Londres e Turim. Ensinaste-me a ser resiliente, a lutar, a confiar em quem trabalha comigo. Não é só desporto, também é a oportunidade de conhecer gente, criar amigos que são quase família. Tive a sorte de conhecer gente que mudou a minha vida dentro e fora do court. Depois de todos estes anos conheço-te bastante, então seria ótimo ver o que o futuro vai trazer”, partilhou.

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Pedro Gonçalo Pinto
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt

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