Berrettini e o ano para esquecer: «Foi importante para mim parar e ter algum tempo»
Matteo Berrettini teve uma temporada para esquecer, já que ficou marcada por várias lesões e maus resultados, algo que o colocou num modesto 90.º posto do ranking mundial, neste final de ano.
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O italiano, que apesar de não estar disponível para representar a Itália na Taça Davis, foi para Málaga apoiar o seu país e, em conversa com os jornalistas, explicou o quão difícil foi lidar com uma época tão irregular e marcada por problemas físicos.
COMO GERIU AS LESÕES A NÍVEL MENTAL
Estava triste por muitas coisas. Primeiro porque não podia competir, que é o que amo. A outra coisas que me aconteceu é que não estava a desfrutar do processo de regresso. Essa era a chave em outras ocasiões. Infelizmente, estive lesionado várias vezes mas encontrava sempre motivação, no desejo de voltar e concentrar-me no trabalho, mas não estava a sentir agora. Estava a sofrer, tive problemas mentais, passaram muitas coisas. Não estava preparado. Era muito importante para mim parar e ter algum tempo.
DESEJO PARA 2024
Espero começar na Austrália. Esse é o objetivo, jogar o máximo de encontros possíveis no ano que vem. Estou a trabalhar muito para estar pronto. Adoro jogar na Austrália, tenho grandes memórias, é uma fase que gosto sempre muito de jogar.
APOIO DOS SEUS FUNDAMENTAL
O apoio sempre esteve aí, especialmente das pessoas que eu sei que importo e que estarão sempre comigo até ao último momento, a minha família, os meus amigos mais próximos. É normal que quando te tornas alguém conhecido recebes amor mas também ódio. Ao princípio não entendia como um tenista podia receber tantos comentários negativos, ter má imprensa, o que seja, simplesmente por fazer o que ama da melhor forma possível. Surpreendeu-me mas concentrei-me em mim mesmo, no que gosto de fazer e em quem sou. Sei o que consegui ao longo da minha carreira, sei o que quero fazer, o que me faz feliz, por isso, esse é o grande objetivo. Muita gente envia-me mensagens, o apoio sempre foi genial.