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Berrettini desespera com lesões: «Preciso de recuperar a alegria em jogar ténis»
O azar parece não ter fim para Matteo Berrettini, que se voltou a lesionar, tendo mesmo anunciado a desistência do ATP 1000 de Madrid – está, também, em dúvida para o ATP 1000 de Roma.
São dias complicados para o antigo top 10 mundial que, numa entrevista ao Style Magazine, contou como tem gerido esta fase difícil.
MUITAS LESÕES
Os últimos dois anos foram cheios de grandes vitórias mas também foram esgotantes. Depois chegaram as lesões, que me fizeram perder o gosto pelo jogo, ia sempre para o court a pensar que tinha de recuperar o tempo perdido. Agora o que espero é recuperar a alegria de jogar ténis.
DESISTÊNCIA DE MADRID
No ano passado já tive de perder toda a época de terra batida, por isso, gostava de compensar em algum momento, ainda que as coisas não estejam a correr como queria. O objetivo principal continua a ser o mesmo. Jogar bem nos grandes torneios. O que mais me importa é o Masters 1000 de Roma e Wimbledon.
VIDA NÓMADA
Estou tão habituado a mover-me constantemente que, depois de duas ou três semanas no mesmo lugar, a minha cabeça já está farta, preciso de começar de novo. Talvez ainda tenha de encontrar o meu lugar ideal, por isso, estou há dez anos a trabalhar com o meu psicólogo. Agora o nível de exigência subiu muito, também a tensão, por isso, trabalhamos na gestão dos momentos tanto dentro como fora do court. É um trabalho precioso porque evolui com o tempo.
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