Berrettini define o Big Three e revela o Grand Slam que gostava de vencer
Nos últimos 20 anos os torneios do Grand Slam foram dominados por Novak Djokovic, Rafa Nadal e Roger Federer, o que tirou oportunidades a muitos.
O que é certo é que agora há mais chances e Matteo Berrettini é um dos jogadores que sonha em levantar um Major. Numa entrevista ao canal de Youtube SINNAGGAGGHIRI, o italiano revelou o que pensa sobre cada torneio do Grand Slam e contou qual seria o primeiro Major que gostaria de vencer.
“Ao Australian Open chamam o ‘Happy Slam’ mas eu chamaria enérgico e solar porque faz sempre calor e as pessoas são apaixonadas pelo ténis. Há uma energia bonita e limpa. Quando penso em Roland Garros penso sempre no Nadal porque teve 84 vitórias seguidas. É difícil não pensar nele. É um pouco mais escuro que a Austrália e o clima é mais fresco”, admitiu.
“Wimbledon é um torneio histórico, tanto para mim como para eles. Se ganhar algum Grand Slam, gostaria que o primeiro fosse Wimbledon, depois todos os outros estão bem. O US Open é um torneio desordenado. Tanto a cidade como as pessoas, é o Slam mais ruidoso e caótico. É um delírio americano mas no bom sentido”, explicou.
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Depois, Berrettini focou-se no Big Three. “É impressionante ver a motivação de Djokovic depois de tudo o que conseguiu e a forma como cuida do corpo. É fora do normal, tal como o Nadal e o Federer mas é ele de quem talvez esteja mais longe ao nível das características. O Nadal é energia pura, um touro. Quando estás com ele sentes a energia sobre ti. Quando te conta algo que fez, seja pescar ou jogar golfe, parece que te está a falar das Guerras Púnicas. É pura energia”, disse o transalpino antes de falar de Federer.
“O Federer é uma pessoa que tem sempre a palavra correta e o ânimo adequado para qualquer ambiente e situação. Obviamente, também é elegante. Basicamente, tem um conhecimento muito profundo e uma grande sensibilidade”, concluiu.