Berrettini confessa que só queria mesmo jogar uns pontos em Wimbledon para curar ferida
Matteo Berrettini chegou a Wimbledon cheio de dúvidas no ponto de vista físico e sem ritmo competitivo. No entanto, o italiano, vice-campeão em 2021, já se encontra na terceira ronda, depois de excelentes vitórias sobre Lorenzo Sonego e Alex de Minaur. Na hora de analisar o que lhe passa pela cabeça, o italiano lembra a época passada, em que chegou ao All England Club em grande forma… e a Covid-19 tirou-o da competição.
O QUE LHE PASSA PELA CABEÇA
Estou muito feliz pelo meu rendimento. Joguei mesmo desde o primeiro ponto até ao fim, algo que realmente não esperava. Estou contente por estar aqui, então isso ajuda. O que passei no ano passado é algo que ainda não está curado. É uma dor muito aguda se pensar nisso. Provavelmente estava na melhor forma da minha carreira, especialmente em relva. É um torneio muito especial para mim e queria desfrutar. Não poder jogar, ainda por cima quando estava melhor fisicamente, foi muito difícil de superar mentalmente. Por isso estou aqui este ano. Jogar apenas uns pontos já era bom. Estou mesmo contente. Sei que é a terceira ronda mas parece algo maior.
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COMO REAGIU ÀS ADVERSIDADES
Tem a ver com as pessoas à tua volta, a tua família, equipa e tu próprio. É algo que às vezes volta. Temos um calendário estranho, horários estranhos, nunca pára. Lembro-me que me retirei e fiquei uma semana na casa que alugámos aqui. Queria treinar em terra batida para jogar em Gstaad. Não há tempo para pensar nas coisas, mas lembro-me que estava muito triste. Quando me lesionei no fim do ano, afetou-me de novo. Parei e percebi que tinha perdido outro Grand Slam. Muita gente ajudou.