Becker revela a conversa num comboio para Paris que fez o clique em Rune
Holger Rune começou a trabalhar com Boris Becker em Basileia com o objetivo de se qualificar para as ATP Finals e o que é certo é que a aposta resultou.
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O dinamarquês conseguiu marcar presença em Turim depois de ter elevado o nível de jogo e a mãe do jogador até já confirmou que Becker vai continuar na equipa em 2024.
Ora, o treinador alemão, ao Eurosport, explicou como foi juntar-se a Rune neste intenso final de temporada. “O começo foi muito intenso porque estava em jogo a participação do Holger nas Finals. Para ser claro, ele teve um verão muito mau. Com um set e break abaixo na primeira ronda em Basileia, todos pensavam que seria outro encontro difícil mas mostrou qualidades de luta e tinha muita vontade de ganhar”, admitiu Becker, que revelou as conversas com o seu pupilo.
“Durante a preparação discutimos sobre o porquê de ter perdido os encontros. Foi pela sua direita, pela esquerda ou atitude? Se a atitude não é a correta, então não precisas de jogar ténis. Melhorou a sua atitude encontro após encontro mas também o seu estilo de jogo. Perdeu diretamente a meia-final de Basileia, esse também não foi um bom encontro”, contou.
Mas foi a ir de Basileia para Paris que houve a grande conversa. “No comboio de Basileia para Paris houve uma crítica de manobra interna. Há que permitir e é por isso que peço aos meus jogadores para dizer a verdade, mesmo que doa. As coisas correram muito melhor em Paris. Posso ser o representante máximo da equipa técnica mas sou tão importante como o nosso analista Mike James e o preparador físico Lapo Becherini. E a Aneke (mãe de Rune) é a mãe da empresa. Nada funciona sem ela. Para uma pessoa que nunca jogou ténis tem um conhecimento incrível e, sobretudo, sabe o que é bom para o seu filho”, concluiu.