Barty: «O ténis é uma espécie de circo ambulante que anda a viajar pelo mundo»
Ashleigh Barty lidera o ranking WTA e é uma tenista que, muitas vezes, se expressa de forma bem diferente do habitual. Ora, a australiana deu mais uma prova disso mesmo quando foi questionada sobre o que o ténis representa para ela. Barty não foi pelo politicamente correto e explanou a sua visão em relação, no fundo, à sua vida.
“É muito simples. Tenho um trabalho que consiste em bater numa bola amarela e metê-la nos limites estabelecidos por umas linhas. Mas não é só um trabalho. Ser tenista é um privilégio e uma responsabilidade. Jogar da maneira mais autêntica e genuína, bem como dar todo o meu esforço, sempre me motivou na minha carreira. Todos temos personalidades diferentes e entendemos a vida e o ténis de forma única, mas é importante mostrar isso no nosso jogo e comportamento em court. Ganho a vida com isto, mas sei que devo dar sempre o máximo porque onde vou há gente a pagar para me ver”, disse.
Por outro lado, fez uma analogia muito curiosa. “Vejo o ténis como uma grande família viajante, uma espécie de circo ambulante que viaja pelo mundo com o fim e a responsabilidade de oferecer um espetáculo e entreter as pessoas. Nessa família há personalidades muito diferentes, culturas de todo o tipo e a maneira como convivemos é impressionante. Somos um desporto muito global e de grande impacto mediático”, destacou.