Barty imita Henin e retira-se como número 1: Swiatek deve assumir o topo
O anúncio da retirada imediata de Ash Barty no topo do ranking mundial é absolutamente surpreendente, mas não é inédito para uma número um do Mundo. A australiana é a segunda tenista da história — em 27 líderes WTA — a retirar-se na primeira posição do ranking mundial, depois de Justine Henin tê-lo feito há 14 anos, quando também comandava o ténis mundial há várias temporadas.
Na altura, a belga pediu que o seu nome fosse retirado do ranking WTA, o que fez com que a russa Maria Sharapova subisse ao topo da classificação para poucas semanas depois ser ultrapassada por Ana Ivanovic, que venceu Roland Garros e ascendeu ao topo da modalidade durante três meses. Henin, como é sabido, voltaria ao ténis menos de dois anos depois…
Agora, se Barty fizer a mesma solicitação — o que é provável — a polaca Iga Swiatek, de 20 anos, ascenderá ao topo do ranking. Matematicamente, só a espanhola Paula Badosa tem chances de passar Swiatek em Miami, mas precisaria de ser campeã do torneio e esperar que Swiatek perdesse logo o primeiro encontro. Qualquer outro cenário mantém a polaca à frente de todas as demais e, portanto, na pole position para assumir o topo WTA.
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