Baéz não dá trabalho por concluído no Estoril: «Ainda tenho coisas para fazer»

Por Susana Costa - Abril 30, 2022
Créditos: Millennium Estoril Open

Venceu três antigos campeões do Millennium Estoril Open, João Sousa (2018), Richard Gasquet (2015) e Albert Ramos-Viñolas (2021), e ainda um campeão do Grand Slam, Marin Cilic, antes de rumar à final do ATP 250 português, este sábado, mas Sebastián Baéz não dá o seu trabalho por concluído no Clube de Ténis do Estoril.

“Tenho de manter a cabeça fria porque ainda tenho coisas para fazer [neste torneio]”, frisou o argentino de 21 à saída do Estádio Millennium, logo após o duelo de mais de duas horas e meia frente ao espanhol Ramos-Viñolas, campeão em título.

Ainda com as emoções bem vivas após uma duelo “de nervos” conquistado ‘na negra’, apesar de ter tido oportunidade de ‘matar’ o encontro no segundo set em duas ocasiões, o número 59.º mundial disse não pensar ainda no encontro do título, mas admite ter “muita vontade de fazer o melhor possível”.

Na final deste domingo, o jogador de 21 anos vai tentar contrariar o desfecho que teve a sua primeira final da carreira, jogada na terra batida de Santiago, no Chile, em fevereiro deste ano. “Tive algumas oportunidades mas a [vitória] não aconteceu”, relembrou Baéz, consciente, no entanto, de que “cada final é um mundo novo”.

O antigo número um mundial de juniores vai defrontar no encontro do título o vencedor do duelo entre os norte-americanos Sebastian Korda e Frances Tiafoe. “Sei que será um rival complicado, seja quem for, mas vou preparar [a final] da melhor maneira, como fiz ao longo desta semana”, anteviu Baéz ainda antes de conhecer o seu adversário.

A final de singulares do Millennium Estoril Open terá início às 15h30 minutos, após a final de pares, agendada para as 13 horas, que coloca frente-a-frente Nuno Borges e Francisco Cabral a Maximo González e Andre Goransson.

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.