Australian Open 2024: quem ganhou e quem perdeu o sorteio no quadro masculino

Por Pedro Gonçalo Pinto - Janeiro 11, 2024

Com o sorteio do quadro masculino do Australian Open 2024 realizado, importa perceber quem acabou por sair melhor e pior deste momento. Agora será preciso confirmar a teoria, mas deixamos aqui quem ‘ganhou’ e quem ‘perdeu’.

QUEM ‘GANHOU’ O SORTEIO

Novak Djokovic – Mais do que o sorteio, o sérvio tem ganho de forma constante em Melbourne. Como se isso não bastasse, tem um caminho pacífico até a uns potenciais ‘oitavos’ com Ben Shelton, ao passo que cruza com Stefanos Tsitsipas nos ‘quartos’, outro duelo que lhe é favorável. Nas ‘meias’ teria o primeiro grande teste com Jannik Sinner, sendo que tudo parece desenhado para poder ir encontrando a melhor forma progressivamente.

Daniil Medvedev – O russo tem tudo para chegar às meias-finais, onde cruza com Carlos Alcaraz ou Alexander Zverev sem grande drama. O primeiro cabeça-de-série com quem cruza é um Felix Auger-Aliassime fora de forma, enquanto Grigor Dimitrov pode ser um teste, embora Medvedev seja sempre favorito. Encarar Holger Rune nos quartos-de-final tem de ser visto como algo positivo em perspetiva para o número três do Mundo.

Jannik Sinner – O número quatro mundial pode, de forma legítima, chegar aos quartos-de-final sem ser sequer beliscado, ao passo que o desafio teoricamente mais difícil que pode ter nos ‘quartos’ é um Andrey Rublev que nunca venceu nessa ronda num Grand Slam. Tendo em conta que se trata de um Major, o caminho de Sinner dificilmente podia ser mais simpático.

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QUEM ‘PERDEU’ O SORTEIO

Stefanos Tsitsipas – O grego teima em aparecer nesta coluna. O caminho começa logo espinhoso com um traiçoeiro duelo com Matteo Berrettini e não melhora muito com um potencial embate com Lorenzo Musetti na terceira ronda e Taylor Fritz nos ‘oitavos’. Mas o principal problema é mesmo Novak Djokovic nos quartos-de-final, pelo que pode estar aí o teto de Tsitsipas.

Holger Rune – O dinamarquês quer fazer a diferença em 2024, mas o arranque será exigente. No caso de Rune, o problema é mais a perspetiva a médio prazo em Melbourne. Tallon Griekspoor não é um adversário propriamente confortável na terceira ronda e Hubert Hurkacz é dos mais desconfortáveis nos ‘oitavos’. E ainda fica pior nos ‘quartos’ com Daniil Medvedev ao virar da esquina…

Alex de Minaur – Muito motivado para se estrear como top 10, tem um início sempre imprevisível com Milos Raonic, enquanto o próprio Matteo Arnaldi pode ser perigoso numa segunda ronda. Uma sequência com Nicolas Jarry, Andrey Rublev e Jannik Sinner mostra bem a exigência que se juntou na ótica de De Minaur…

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt