Auger-Aliassime avisa: «Sinner é fortíssimo, mas não é invencível»

Por José Morgado - Novembro 2, 2025

Félix Auger-Aliassime atravessa um dos melhores momentos da sua carreira. Depois de se destacar no US Open, o canadiano conquistou o título no ATP de Bruxelas e está agora a apenas um passo de erguer o seu primeiro Masters 1000, no Rolex Paris Masters. Para isso, terá de ultrapassar Jannik Sinner, o homem que o derrotou nas meias-finais do último Grand Slam nova-iorquino.

“Estamos 2-2, mas obviamente ele é o favorito. Jogámos um bom encontro em Nova Iorque, mas ele venceu. Desde então melhorou imenso, mas adoro defrontá-lo. Obriga-nos a uma disciplina táctica e a uma execução quase perfeita para ganhar. Tenho de estar preparado para jogar o meu melhor ténis e evitar erros tolos”, afirmou o canadiano.

O número 19 mundial confessou também estar numa fase de maturidade e crescimento. “Tento melhorar como jogador e como pessoa. Hoje sou mais completo: o serviço é mais estável, o resto está melhor e confio mais em mim. Em 2022, quando jogava mal, custava-me acreditar em mim mesmo. Agora sinto que pertenço a este nível”, explicou.

Ainda com a derrota do US Open na memória, Auger-Aliassime mostra-se confiante. “Em Cincinnati estive longe, mas em Nova Iorque vi-o duvidar. Sinner é fortíssimo, mas não é invencível”, sublinhou.

O canadiano, que tenta regressar ao top 10, acredita ter encontrado o equilíbrio certo. “Às vezes foco-me demasiado nas fraquezas e esqueço os meus pontos fortes. Tenho de continuar a aperfeiçoar o que já faço bem. É assim que consigo o equilíbrio perfeito”, rematou Auger-Aliassime, que procura em Paris a sua maior vitória de sempre.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com