This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Aryna Sabalenka: «Confio mais no sistema eletrónico do que nos árbitros»

Aryna Sabalenka, atual número 1 do ranking mundial, já se encontra em Roma para jogar o WTA 1000 italiano. Depois de vencer em Madrid, a bielorrussa vem motivada e com toda a força. Na conferência de imprensa antes da estreia, Sabalenka abordou alguns dos seus pontos mais frágeis e alguns até polémicos do circuito atualmente.
SENSAÇÃO DE PERDER FINAIS
Sinceramente, é um ‘bom problema’. Algumas das finais que perdi foram desoladoras, foram difíceis de aceitar, é verdade. Ao mesmo tempo, percebo que há momentos em que tens de aprender que simplesmente não foste suficientemente boa em campo, aprender com essa derrota e voltar mais forte. Aquilo de que mais me orgulho é de ter conseguido regressar depois dessas finais, mudar coisas no meu jogo, ver que a lição foi aprendida e tentar jogar um ténis melhor no torneio seguinte.”
SISTEMA DE ARBITRAGEM ELETRÓNICO
A situação em Madrid foi muito melhor. Pessoalmente, não vi erros. Sei que houve um caso curioso com o Alexander (Zverev), foi claramente um erro. Acho que resolveram no dia seguinte. Os meus problemas em Estugarda foram piores, porque o árbitro desceu, verificou a marca e disse que era fora, quando claramente era dentro. Nem todos os árbitros têm força suficiente para assumir os seus erros e tomar a decisão certa. Todos cometemos erros, e tudo bem com isso. Neste momento, prefiro o sistema eletrónico. Confio mais nele do que nos árbitros. Acho que é melhor assim, há menos tensão entre jogador e árbitro.”
SUPROU OS 11.000 PONTOS
“Costumo dizer que o momento para refletir sobre a temporada é no final da mesma. Agora, se penso no que já consegui este ano, percebo que foi muito, mas tento ir passo a passo e concentrar-me em cada torneio, em cada jogo, sem ficar presa ao passado. Sim, é verdade, até agora esta temporada tem sido muito generosa comigo (sorri).”
PROBLEMA COM AS BOLAS NO MÉDIO ORIENTE
“Temos bolas diferentes em praticamente todos os torneios. Nos torneios do Médio Oriente, ambos foram muito duros para o corpo. Voltar depois da Austrália e jogar naquelas condições, tudo superlento e com bolas superpesadas… muitas jogadoras acabam por ter lesões no ombro ou nas costas, creio eu, por causa do peso das bolas. Acho que está na hora de pensar numa mudança de bolas, ou de encontrar uma forma de não serem tão duras para os nossos corpos. Fiquei em choque com as bolas no Médio Oriente. Depois de 20 minutos, já estavam enormes e o logótipo até desaparecia. Foi duro. Tudo depende da superfície. Se o court for superlento, devíamos compensar com bolas mais leves. Se for super-rápido, podemos usar bolas um pouco mais pesadas. No fundo, o que temos de tentar é não mudar tanto de bolas — é muito exigente para o corpo. Estou a ficar mais velha, tenho de cuidar do meu corpo. Se calhar à Mirra Andreeva não lhe faz diferença, mas ela tem de estar conosco nesta.”
- Categorias:
- ATP World Tour