Andy Murray: «Se o meu corpo corresponder podem acontecer coisas boas»

Por José Morgado - Junho 27, 2021

Andy Murray está de regresso ao quadro de singulares de Wimbledon três anos depois e acredita que poderá voltar a ser feliz em Londres. Fora do top 100, o britânico de 34 anos estreia-se diante do georgiano Nikoloz Basilashvili, 24.º cabeça-de-série, e assume que não será fácil. A chave… está no corpo.

Neste momento estou a competir bem contra todos os jogadores com quem joguei em treinos e isso é positivo para mim, um dos motivos que me faz pensar que, se o meu corpo estiver bem e corresponder, podem acontecer coisas boas. Posso voltar a competir com os melhores nas rondas finais dos maiores torneios”, confessou o britânico, duas vezes vencedor no All England Club.

E Murray pensa ou não em retirar-se? “Tenho jogado ténis durante toda a minha vida pelo que retirar-me é muito difícil. Nestes últimos tempos senti falta de encontros, jogar no court central, coisas assim. Tenho saudades da pressão desses momentos, são experiências que estou ansioso por sentir de novo. Adoro o ténis, os momentos do dia a dia e ainda não me sinto pronto para ficar sem eles”, assegurou.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com