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Andy Murray motivado pelo bom momento de Federer e Nadal
Para os que diziam que já ninguém se lembrava de si, Andy Murray tinha um recado guardado, que tirou do bolso este fim-de-semana, ao mesmo tempo que levantava a pesada taça do ATP 500 do Dubai. O britânico de 29 anos mostrou que está aí para o que de e vier e que intimidado pelos bons resultados dos seus rivais é que não ficou, antes pelo contrário.
“Para mim, é motivador ver [Rafael] Nadal e [Roger] Federer à minha frente na classificação anual, vou tentar apanhá-los”, disse o número um mundial ao “The Times”, depois de subir 16 posições na corrida para Londres, instalando-se na sétima posição, longe, ainda assim, do primeiro e segundo lugares do suíço e do espanhol, respetivamente.
“Gostava de terminar o ano como número um”, mas “todos começamos do zero, frescos e com a mochila vazia”, ressalva Murray, admitindo que a interrupção de um mês que fez depois do deslize precoce no primeiro Grand Slam do ano se revelou a melhor das decisões. “O descanso depois da Austrália foi importante para mim, porque o meu corpo estava a dar-me sinal de que precisava de repouso”.
Agora, de volta à ação, o escocês espera cimentar ainda mais a sua liderança no ranking, e tem no Master 1000 de Indian Wells (e, de seguida, no torneio de Miami) a oportunidade ideal para o fazer, já que defende apenas 45 pontos, da terceira ronda alcançada no ano passado. “O bom destes torneios é que há dias de descanso entre ambos e não se joga em dias consecutivos. É uma boa oportunidade para ganhar ritmo”, concluiu o número um mundial.
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