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Anderson defende a redução do número de tenistas com ranking
Kevin Anderson, número seis mundial e uma das vozes mais ativas na defesa dos interesses do ténis mundial — ou não fosse ele vice-presidente do Conselho de Jogadores do ATP — colocou-se ao lado da intenção da Federação Internacional (ITF) de reduzir o número de tenistas com ranking, levada a cabo através da recente reforma dos escalões mais baixos de torneios do circuito profissional.
“Temos falado muito sobre o circuito de transição no Conselho de Jogadores. Todos concordamos que é uma reforma que não é boa para todos os jogadores, mas pensamos que o ténis fica a ganhar com ela. É preciso que o produto se torne mais atrativo para os fãs e penso que as decisões da ITF vão no caminho certo”, confessou em declarações aos jornalistas à margem do torneio de Indian Wells.
Anderson acredita que mais importante do que haver muitos jogadores com ranking, é termos cada vez mais atletas a viver do ténis. “Nunca como agora tivemos tantos jogadores a viver do ténis. É indiferente se alguém é 800 ou 900 ATP ou simplesmente não tem ranking, porque esse jogador já não conseguia viver do ténis. No golfe é muito parecido, por exemplo. Não vejo o problema de haver menos tenistas com ranking, desde que isso melhore, de forma geral, a qualidade de vida daqueles que têm classificação.”
KAndo elogia a ITF neste caso, mas não nas reformas à Taça Davis. “A ITF tem feito o que quer. Não falaram com os jogadores como nós pretendíamos”, assegurou Anderson, que está focado no sucesso da ATP Team Cup, uma prova de seleções que vai ‘concorrer’ com a Davis.
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