Aleksandar Vukic sobre Portugal: «Sinto-me muito bem aqui. Considero-me quase Português»

Por Rodrigo Caldeira - Maio 2, 2025
Vukic

Aleksandar Vukic, atual número 83 do ranking mundial, vinha de uma má fase, com 10 derrotas seguidas. Mas esta semana encontrou o antídoto no Millennium Estoril Open, onde já vai na terceira vitória seguida rumo às meias-finais.

O jogador australiano, que é treinado pelo português Nuno Lencastre, derrotou nos quartos de final o lucky loser Bernabe Zapata Miralles em dois sets, com os parciais de duplo 6-1 e em apenas 47 minutos. Em declarações após o encontro, o jogador de 29 anos afirmou que se sente bem a jogar em Portugal e que se considera quase português.

CONDIÇÕES DE JOGO E VITÓRIA

Foi um encontro muito estranho, condições muito complicadas, vento e pouca terra no court. Eu sabia que o Borges ganhasse o encontro  dele ontem, este duelo ia ser às 14h30, o que provavelmente ajudou-me, não foi fácil para ele recuperar desde ontem.

VOLTAR ÀS VITÓRIAS

Sim eu tenho perdido muitas vezes, mas era um bocado mental, creio que falta de confiança. Também acho que o meu jogo não era o melhor e ter ganho o primeiro encontro cá, ajudou-me a voltar a ter confiança.

MEIA FINAL DE AMANHÃ

Eu vi um bocado do outro encontro, foi completamente diferente do meu, muitos altos e baixos, uma verdadeira maratona. Vamos ver como está o tempo amanhã, mas vou estar preparado para uma grande batalha. Ele ganhou ao Felix e ao Jarry ambos grandes jogadores.

RELAÇÃO COM A TERRA

Eu treino em Espanha , fiquei familiarizado com este piso. Há muitos jogadores que não gostam de jogar em terra batida, mas eu gosto, especialmente a terra aqui em Portugal, que é um bocado mais rápida.

RELAÇÃO COM PORTUGAL  

Eu sinto-me bem aqui, a comida é boa, o tempo é incrível, tenho uma vista para o mar no quarto de hotel, por isso sinto-me bem aqui. Considero-me quase português.

 

Vukic ressuscita temporada no Estoril Open com arraso histórico a caminho das ‘meias’

Apaixonado por desporto no geral, o ténis teve sempre presente no topo da hierarquia. Mas foi precisamente depois de assistir à épica meia-final de Wimbledon em 2019 entre Roger Federer e Rafael Nadal, que me apaixonei e comecei a acompanhar de perto este fabuloso desporto. Atualmente a estudar Ciências da Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa.