Alcaraz faz reflexão: «Cumpri o meu sonho muito mais depressa do que imaginava»
Carlos Alcaraz, número um mundial, ainda teve a sua presença no ATP 1000 de Paris em dúvida, no entanto, já confirmou mesmo que vai jogar a prova. O espanhol procura ter um final de ano positivo e na estreia no último Masters 1000 da época vai ter pela frente o japonês Yoshihito Nishioka.
PRESSÃO ACABAR 2022 COMO NÚMERO UM
Não sinto a pressão. Fui eu mesmo quem estabeleceu este objetivo, o de acabar o ano como número um do mundo. Isso sim está claro que é um objetivo bastante complicado. Há grandes jogadores próximos de mim e eles também têm possibilidades. Mas isso não é algo que aumente a pressão. Simplesmente vou tentar dar o melhor de mim em cada torneio. Eu sou assim. Desfruto de jogar ténis e a pressão é uma parte do nosso desporto.
CONCRETIZAÇÃO DE UM SONHO
Ganhar um Grand Slam e ser número um do mundo era o meu sonho mas não esperava cumprir aos 19 anos. Tudo aconteceu muito depressa, muito mais depressa do que jamais imaginei. Agora dou conta do que consegui, consegui cumprir o meu sonho mas está claro que aconteceu de forma inesperada. Eu não mudei em nada. Muitas coisas mudaram mas eu, como pessoa, não. Nada mudou em respeito às pessoas que estão à minha volta, com a minha família, minha equipa ou os meus amigos. Com eles vivo uma vida normal. Claro que para a imprensa, adeptos, tudo isso mudou bastante, mas o meu dia a dia não mudou.
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