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A reflexão de Medvedev sobre o atual momento: «O ténis deixa-me maluco»

Daniil Medvedev está no ATP 500 de Pequim em mais uma tentativa de recuperar a sua melhor versão, agora com uma nova equipa técnica.
O russo procura manter a calma e não desesperar e as suas declarações demonstram isso mesmo. Em conferência de imprensa após garantir a passagem para os oitavos de final, o antigo número um mundial revelou a forma como está a lidar com esta fase da sua vida.
MODALIDADE QUE PODE LEVAR UMA PESSOA AO DESESPERO
O ténis pode deixar-te maluco. A mim deixa-me maluco. Perguntas-me porque é que tive um mau ano? Não tenho uma resposta clara. Pode ser por causa da minha segunda filha. Pode ser pela minha relação com o Gilles (Cervara). Pode ser porque estou um pouco mais velho e comecei a pensar demasiado, coisa que não fazia quando era mais novo. Pode ser azar ou talvez fisicamente não me tenha sentido bem em certos torneios. Nunca se sabe.
COMO RECUPERAR O MELHOR NÍVEL?
Definitivamente ainda não há clareza nenhuma, mas estou a tentar. Não estou assim tão longe de a encontrar, mas vou precisar de tempo. E também de dedicação, algo que talvez não tenha tido o suficiente. Sempre fui alguém muito dedicado, mas talvez pudesse ter usado essa dedicação de outra maneira este ano. Sempre a tive, mas talvez agora não da forma correta. Talvez precisasse de dar uma volta e reencontrar essa dedicação e é isso que quero fazer passo a passo. O que me dá muita confiança em poder consegui-lo é que tive uma semana de treinos no Mónaco, sem torneios próximos e sem stress, em que consegui mostrar um nível de ténis excecional. Excecional. Sei que isso está dentro de mim. Preciso é de encontrar a maneira de o mostrar nos torneios, dentro do court.
DE NOVO EM PEQUIM… MAS NUM CONTEXTO DISTINTO
Antes de mais, ao voltar aqui não penso em anos anteriores nem nos resultados passados. Estava numa posição diferente. Por vezes chegava aqui depois de fazer final no US Open, no ano passado perdi nos quartos, mas contra o Jannik. Perdia quase sempre contra o Jannik ou o Carlos. Agora, a minha situação é diferente. Preciso de recuperar o meu jogo muito devagar e aí será quando finalmente poderei enfrentar alguém como o Carlos ou o Jannik (sorri). Quanto ao Thomas e ao Rohan, acabámos de começar. É difícil definir tudo com exatidão. Estamos num período de teste até ao final da época. O Rohan não pode viajar tanto como o Thomas, que está mais envolvido no dia a dia, enquanto o Rohan vai dando a sua opinião de tempos a tempos. Para já, tudo ótimo, está a ser muito divertido trabalhar com eles.
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