Auger-Aliassime aponta ao topo: «Ganhar um Slam vai exigir tudo o que tenho»

Por José Morgado - Dezembro 31, 2025
Créditos: Miguel Reis

Felix Auger-Aliassime entra em 2026 com uma ambição clara e assumida: conquistar o primeiro título do Grand Slam da carreira. O tenista canadiano, atualmente quinto do ranking mundial, fez um balanço muito positivo da temporada de 2025, que classificou como a melhor da sua carreira, e explicou o que sente faltar para dar o passo definitivo rumo à consagração nos Majors.

Depois de um ano marcado por títulos, grande regularidade e uma presença nas meias-finais do US Open, Auger-Aliassime acredita estar a viver a fase mais madura do seu percurso no circuito. A confiança é reforçada pelas boas memórias na Austrália, onde em 2022 esteve muito perto das meias-finais, travado apenas por Daniil Medvedev num intenso encontro a cinco sets.

“2025 foi, até agora, o melhor ano da minha carreira. Houve muitos momentos especiais e quero dar continuidade em 2026. Talvez não tenha sido tão consistente nos Grand Slams como noutros torneios, mas voltar às meias-finais do US Open foi muito importante para mim”, afirmou o canadiano, já em Sydney, onde se prepara para liderar o Canadá na United Cup.

Sobre o grande objetivo que o move, Felix foi direto e sem rodeios. “Sei que ganhar um Grand Slam vai exigir tudo de mim, absolutamente tudo o que tenho. Preciso que o meu jogo agressivo funcione a cem por cento, servir muito bem e, acima de tudo, manter um nível de consistência altíssimo durante sete jogos seguidos”, explicou.

Consciente da forte concorrência de nomes como Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, Auger-Aliassime não esconde a dimensão do desafio, mas assume-o com naturalidade. Para ele, a missão é clara: ser, durante duas semanas, “o melhor entre os melhores”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com