This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Del Potro: «Tinha uma hipótese real de ser número em 2019, mas caí e rompi o joelho»
Juan Martín del Potro, a última grande estrela do ténis argentino e sul-americano, voltou a abrir o livro da sua carreira numa entrevista à ESPN, um ano depois de se ter despedido definitivamente dos courts. O campeão do US Open de 2009, onde derrotou Roger Federer numa final épica, recordou um percurso brilhante, mas profundamente marcado pelas lesões que lhe travaram uma carreira destinada ao topo absoluto do circuito.
Retirado desde 2022, Del Potro reconheceu o peso das decisões tomadas ao longo dos anos. “Infiltrei-me muitas vezes, sobretudo no joelho e no pulso. Não queria parar porque sentia que tinha de estar no top 5 ou no top 3. Era pan para hoje e fome para amanhã”, confessou. As sucessivas cirurgias, em especial ao joelho direito, acabaram por afastá-lo definitivamente da competição. “Depois da primeira operação não fiquei bem e a segunda tentou reparar. A partir daí foi uma sequência que me tirou do campo”, explicou.
O argentino revelou ainda que continua a conviver com dores persistentes, ao ponto de recorrer à tecnologia. “Falo muito com o ChatGPT. Tenho ressonâncias e radiografias de todos os tipos. Chego às clínicas e dizem ‘outra vez tu, já não sabemos o que fazer’”, contou, com ironia.
Del Potro falou também do impacto de conquistar um Grand Slam. “Ganhar muda tudo, desde contratos a compromissos. Ainda hoje me emociono a ver o último jogo. Aquele momento era tudo ou nada”, recordou, referindo-se ao desfecho dramático da final de 2009.
Ficou ainda a mágoa de não ter alcançado o número um mundial em 2019. “Tinha uma hipótese real depois do Australian Open, mas caí, rompi o joelho e começou o pesadelo”, revelou. Um ‘e se’ eterno numa carreira inesquecível, travada apenas pelas lesões.
Leia também:
- — Calendário definido: onde vai jogar o top 30 ATP na primeira semana de 2026?
- — Jannik Sinner já prepara a nova época com olho no Australian Open 2026
- — Volandri defende Sinner após polémica e sublinha força coletiva da Itália
- Categorias:
- ATP World Tour
