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Fognini: «Sinner é o melhor, mas acho que ele gostaria mais de viver na minha pele do que o oposto»
Fabio Fognini foi um dos nomes sonantes a despedir-se do ténis em 2025. O italiano colocou um ponto final na carreira após Wimbledon, onde protagonizou um dos seus últimos grandes momentos diante de Carlos Alcaraz, empurrando o espanhol para cinco sets. Nesse encontro, voltou a mostrar o virtuosismo e o talento natural que sempre o distinguiram, mas que raramente encontrou a continuidade necessária para chegar ainda mais longe.
Antigo número nove do mundo, campeão de Monte Carlo em 2019 e um dos poucos tenistas que conseguiu bater Rafa Nadal em quatro ocasiões, Fognini será sempre lembrado por um ténis esteticamente brilhante, embora acompanhado por um temperamento que, mais do que uma vez, o prejudicou. Agora, já fora do circuito, fala com outra distância — e admite abertamente o que o separa de Jannik Sinner.
“Sinner é o melhor do mundo; claro que assinaria para ser ele. Mas também acredito que Jannik gostaria de experimentar viver como Fabio”, afirmou, entre risos. “Tenho espontaneidade, sou muito temperamental e digo tudo na cara. Somos personagens completamente diferentes.”
Fognini revelou ainda que, desde a retirada, não voltou a pegar numa raqueta. “Sigo tudo o que acontece, mas não joguei mais. Partilhei o court com os maiores e chegar ao top-10 foi o meu sonho.”
O italiano admitiu também que o seu carácter explosivo lhe custou caro — literalmente. “Perdi meio milhão de euros em multas. A maior foi no US Open: 96 mil dólares. Compararam-me muitas vezes a Mario Balotelli, e percebo porquê.”
Por fim, confessou a grande “espinha” que leva da carreira: nunca ter sido campeão da Taça Davis. “Era o meu sonho. Porque fiquei de fora? Perguntem ao Volandri. Nunca me explicaram.”
Apesar das frustrações, Fognini deixou o ténis com nove títulos e uma marca inconfundível no circuito.
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