Learner Tien termina 2025 em explosão: «Ainda não consigo acreditar no que vivi»

Por José Morgado - Novembro 26, 2025

A temporada de 2025 confirmou definitivamente Learner Tien como uma das maiores promessas do ténis mundial. O jovem norte-americano, de apenas 19 anos, iniciou o ano no modesto lugar 122 do ranking ATP e terminou em dezembro no top-30, coroando a ascensão com o seu primeiro título no circuito principal, no ATP 250 de Metz.

Tien garantiu que levantar o troféu em França foi um momento marcante da carreira: Foi algo muito especial para mim, era um grande objetivo que tinha definido no início da época”, confessou. O timing tornou tudo ainda mais simbólico: Aconteceu na última semana do ano, quando realmente queria que acontecesse, por isso significou muito. Ainda não consigo acreditar no que vivi neste final de temporada”.

O jovem descreve-se como um jogador de estilo variado e caráter tranquilo, algo que considera essencial para continuar a aprender: “Não tive muitos treinadores, mas tive a sorte de ter pessoas que me acompanharam toda a vida. Cada um deles teve um papel importante em mim, como pessoa e como jogador”. Entre todos, há um nome que sobressai: “Os meus pais ajudaram-me em tudo. O meu pai é o meu principal treinador; foi a primeira pessoa com quem falei depois de ganhar em Metz”.

Com um registo de 39 vitórias e 25 derrotas, Tien garantiu também o estatuto de cabeça de série no Open da Austrália 2026: “É um feito incrível. Não sabia onde iria terminar no ranking, mas depois daquela semana em Metz tudo mudou. Ser cabeça de série em Melbourne será uma grande vantagem”.

Outro nome decisivo no seu progresso é Michael Chang, que se juntou à equipa em agosto: “Tem sido fantástico trabalhar com uma lenda como o Michael. A experiência dele é enorme. Conectámos muito rápido e isso permitiu-nos trabalhar de forma excelente”.

Com um percurso meteórico e ambição crescente, Learner Tien apresenta-se agora como o mais entusiasmante teenager do ténis norte-americano desde Andy Roddick — e promete ainda mais em 2026.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com