This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Ruud: «No circuito temos dois jogadores impossíveis de enfrentar, mas temos de mostrar que também são humanos»

O trabalho árduo, a humildade e a perseverança acabam sempre por ser recompensados. Casper Ruud (11º) é um exemplo claro dessas três virtudes, e o seu título no ATP 250 Estocolmo 2025 tem um significado especial para ele. O norueguês chega à reta final do ano cheio de energia e motivação, como confessou numa conferência de imprensa na qual também falou sobre Sinner (2º) e Alcaraz (1º).
Ganhar um grande título pela primeira vez ficou ofuscado por uma temporada irregular, longe do brilho esperado nos Grand Slams, com problemas de consistência mental e felicidade em campo. Embora Ruud tenha conquistado Madrid, esse triunfo parecia um oásis num deserto. Esta semana, ao vencer o ATP 250 Estocolmo 2025, encontrou novamente um bálsamo importante, deixando reflexões significativas.
MELHORIA INDOOR
“Considero que esta semana mostrei o melhor ténis da minha carreira em pisos indoor. Percebi que neste tipo de quadras devo ser muito agressivo em todos os golpes, jogar solto e assumir mais riscos, especialmente com o meu revés. O nível de jogo que demonstrei aqui faz-me ver que é muito possível que ainda não tenha atingido o melhor momento da minha carreira e que ainda tenho margem para evoluir, com energia disponível para o conseguir”
VENCER EM ESTOCOLMO
“Fico muito feliz por ganhar este título, porque é um torneio que acompanhei desde criança e sei que aqui competiram lendas como Borg, Federer, McEnroe ou Nadal. Ver o nível de ténis que mostrei dá-me muita motivação e a inspiração necessária para encarar as duas próximas semanas com confiança”
COMPETIR CONTRA SINNER E ALCARAZ
“O calendário é muito longo, torna-se extremamente difícil passar de um torneio para outro sem tempo para assimilar o que aconteceu; estamos a levar corpos e mentes ao limite. No meu caso, foi fundamental ter tirado um descanso no verão, que me permite chegar agora em boas condições. Carlos e Jannik podem ter jogado mais de 70 partidas este ano, mas para os restantes é mais difícil, porque não ganhamos tanto quanto eles e recuperar de derrotas todas as semanas é um desafio”
JANNIK E CARLOS NUMA ESFERA À PARTE
“Neste momento, temos no circuito dois jogadores completamente injugáveis, mas depois somos cerca de 30 jogadores a lutar para evoluir e aproveitar oportunidades. Temos de assumir que eles estão numa esfera à parte, esquecê-los e simplesmente trabalhar para evoluir, de forma a fazê-los parecer humanos”
Leia também:
- — Rune lesiona-se no tendão de Aquiles quando liderava e abandona Estocolmo em lágrimas
- — CONFIRMADO: Novak Djokovic qualifica-se para as ATP Finals e pode igualar Federer
- — Djokovic desiste frente a Fritz no Six Kings Slam após perder set de 76 minutos
- Categorias:
- ATP World Tour