Felizmente, o seu corpo voltou a estar em forma com a chegada dos meses mais importantes, a sua querida digressão asiática. Assim, pudemos vê-lo competir no ATP 250 de Hangzhou, no ATP 500 de Pequim e no Masters 1000 de Xangai. Resultados? Oitavos de final, primeira ronda e terceira ronda. Traduzido para uma linguagem mais direta: três vitórias e três derrotas. Talvez não seja algo muito impressionante, talvez não fique na memória, mas Jerry Shang sabe valorizar estes pequenos prazeres depois de ter sofrido uma lesão que o manteve afastado desde janeiro até julho. Agora que finalmente conseguiu ganhar algum ritmo, o seu discurso reflete as sensações com que segue para o seu próximo destino.
ENCONTRO CONTRA BORGES
“Hoje senti-me tonto, suponho que por causa do calor, tinha jogado alguns encontros noturnos, por isso talvez não estivesse habituado a um jogo durante o dia. No início senti-me um pouco enferrujado, mas fui o primeiro a quebrar o serviço. O clima incomodou-me um pouco, é verdade, faltava-me oxigénio. Não digo que não goste deste clima, simplesmente não estou habituado a um tempo tão quente. Afinal de contas, era a primeira vez que chegava à terceira ronda, por isso é positivo”
DIGRESSÃO ASIÁTICA
“O que mais me deixa satisfeito é a preparação, embora reconheça que depois de Pequim não tive muito tempo para me preparar para Xangai, tive apenas três dias para me adaptar. Antes de começar a jogar tinha muitas dúvidas, mas a primeira ronda deu-me muita confiança e, assim, consegui vencer o nº10 do mundo, jogando com muita segurança. No entanto, se tiver de escolher o meu jogo mais satisfatório, ficaria com este último, apesar da derrota. Fiz alguns progressos, estou a conseguir ter dias tranquilos, o que me está a ensinar muito. Vejo que começo a compreender melhor o meu corpo e a minha forma de jogar”
A SUA EVOLUÇÃO