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Condições de Xangai levantam polémica: «Não se trata só de jogar ténis, é uma luta para sobreviver»

O ATP de Xangai 2025 tem estado no centro das atenções não apenas pelo nível competitivo, mas pelas duras condições em que os jogadores estão a competir. A polémica começou após declarações contundentes de Alexander Zverev, número 3 do mundo, que acusou a organização dos torneios de preparar os pisos para favorecer jogadores como Carlos Alcaraz e Jannik Sinner. A resposta do italiano não tardou, rejeitando completamente tais insinuações.
Contudo, o debate sobre as condições do torneio chinês vai além da velocidade do court. Arthur Rinderknech, tenista francês, foi particularmente crítico ao descrever o ambiente em Xangai como “extremo” e “quase irrespirável”. “Confirmo, é difícil respirar em campo. Não sei se isso se nota na televisão, mas lá dentro é complicado desde o aquecimento. Há uma humidade absurda, pior do que nos Estados Unidos no verão”, afirmou Rinderknech ao L’Équipe.
Was the Shanghai tournament always this unbearably humid? I remember Rio, but not quite Shanghai. pic.twitter.com/SNdQHU5Urm
— Del🇪🇺 (@Stroppa_Del) October 5, 2025
O francês apontou também a poluição como fator agravante: “Sabemos que há muita poluição nas grandes cidades chinesas e isso provavelmente também não ajuda. Há uma camada de nuvens que sufoca tudo. E quando o sol aparece, a temperatura sobe facilmente acima dos 30 °C.”
Mais do que uma competição de ténis, Rinderknech descreveu o torneio como uma prova de resistência: “Esta semana há um torneio, mas há um elemento de luta que não tem nada a ver com o ténis. É uma questão de sobrevivência. O autocontrolo é essencial. Quando vejo os adeptos ensopados nas bancadas, penso: não somos os únicos a sofrer.”
Estas palavras refletem o esforço físico e mental exigido aos atletas, num torneio onde o calor, a humidade e a poluição se tornaram verdadeiros adversários.
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