Djokovic: «É nos Masters 1000 que tenho mais hipóteses de ganhar um título importante»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 2, 2025

Novak Djokovic inicia esta sexta-feira mais uma participação no Masters 1000 de Xangai. O sérvio de 38 anos defrontar o croata Marin Cilic e voltou a falar sobre o porquê de continuar a lutar no circuito mundial. A resposta não podia ser mais clara.

“Estou a trabalhar ao máximo porque continuo a querer competir de igual para igual com o Carlos e o Jannik nos Grand Slams. Se não estás a 100% fisicamente contra eles, todo o teu jogo fica afetado. Sei que é difícil derrotá-los à melhor de cinco sets porque não chego tão fresco como eles aos nossos duelos. É uma realidade que tenho de aceitar. Acho que nos Masters 1000 é onde tenho maiores hipóteses de conseguir um título importante”, começou por afirmar.

Certo é que Djokovic gostou do que viu nesses duelos contra Alcaraz e Sinner. “Apesar das derrotas, considero que joguei um bom ténis e chegar às meias-finais de todos os Grand Slams dá uma ideia da consistência do meu ténis. De qualquer forma, sou uma pessoa muito ganhadora e vivi o máximo neste desporto, pelo que quero mais. Não fico desanimado. De verdade, nesta altura não jogo apenas para ganhar troféus, mas também para receber o carinho das pessoas e contribuir para o crescimento mundial do ténis. Fico com pele de galinha ao entrar num court e ouvir as pessoas a cantar o meu nome. Adorava enfrentar Sinner aqui porque isso significaria que estou nas meias-finais”, acrescentou.

Nole salientou ainda o quão importante é este torneio especificamente, uma vez que já foi campeão em Xangai por quatro vezes. “Este torneio foi muito importante na minha carreira por todo o apoio e carinho que recebi aqui. Adoro jogar perante o público chinês, sinto-me em casca e recebo uma energia muito especial. Essa é a razão principal pela qual decidi competir este ano aqui. Não recebo tanto apoio em nenhuma parte do mundo como aqui, à exceção do meu país”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt