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Nick Kyrgios: «A minha namorada ajudou-me a mudar a minha perspetiva»
Em entrevista prévia ao anúncio da ausência do Millennium Estoril Open, devido à morte do avô, Nick Kyrgios concedeu uma profunda entrevista ao The Telegraph onde muito erros cometidos ao longo da sua, ainda curta, carreira e revelou alguns factos pouco conhecidos do público em geral. O australiano é de facto uma personagem especial no circuito, odiado por uns, amado por outros, ninguém é indiferente a uma personalidade como Nick Kyrgios e o próprio fez questão de mostrar nesta conversa.
“Depois do Open da Austrália tive momentos muito maus. O torneio foi um desastre para mim. Tinha problemas físicos desde há duas semanas, mas sentia a pressão de jogar em casa e acabei por não me preparar como queria”, afirma o australiano, eliminado na segunda ronda por Andreas Seppi, no primeiro Grand Slam do ano.
“Estar com ela (na Florida) fez-me muito bem a nível mental”
Este foi de facto um momento importante para a temporada de Kyrgios que, de seguida, se deslocou para a Florida, indo ao encontro da sua namorada, Alja Tomljanovic, algo que o ajudou muito na altura. “Ao pôr no lugar da Alja, que esteve muito tempo fora dos courts por causa de uma operação, mudou a minha perspetiva. Estar com ela fez-me muito bem a nível mental e ambos treinamos muito com bastante entusiasmo”.
Outra pessoa que para Kyrgios tem sido uma verdadeira fonte de inspiração é o seu compatriota Lleyton Hewitt que, não se tem poupado em elogios públicos ao jovem australiano. O ex-número 1 mundial e atual capitão da seleção da Austrália para a Taça Davis acredita que Kyrgios está cada vez mais maduro, algo essencial para atingir grandes feitos, nomeadamente, chegar ao lugar cimeiro do ranking.
“Creio que às vezes sou tratado injustamente”
Outra faceta ainda pouco conhecida do irreverente australiano é a sua forte ligação à família e à sua cidade, Camberra. “É muito bonita (Camberra) e acolhedora. Eu sou muito uma pessoa muito familiar, não gosto muito de saídas e de festas muito menos”, adianta Kyrgios, referindo-se de seguida a algumas ideias erradas pré-concebidas. “Creio que às vezes sou tratado injustamente. Não é fácil para mim ver o que se fala quando erro. Sei que tenho de continuar a trabalhar se quiser melhorar”.
Em relação ao circuito e os tenistas com os quais Kyrgios se sente mais identificado, o número 15 mundial não tem dúvidas e atira um nome, Andy Murray. “É uma grande pessoa. Sofreu muito com a pressão mediática no seu país, mas as coisas mudaram quando começou a ganhar coisas importantes. Essa parece ser a única solução”.
Por fim, é referenciado na entrevista uma declaração interessante de Lleyton Hewitt, onde o capitão da Austrália afirma que Kyrgios pode ganhar em breve um evento do Grand Slam. “Ver Raonic na final de Wimbledon estimulou-o. Na minha opinião, o Nick tem um jogo mais completo que o canadiano. Vejo-o a ganhar ali”, conclui.
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