Berrettini vê copo meio cheio: «Há um ano perguntava-me se podia voltar a um nível alto»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 6, 2025
Foto: EPA

Matteo Berrettini não resistiu a uma dura batalha com Tallon Griekspoor, ao ceder no tie-break do terceiro set na primeira ronda do ATP 500 de Roterdão. O italiano foi questionado sobre se lhe falta energia para poder atingir um outro patamar, algo que o fez analisar os últimos tempos.

“Não, diria que é mais uma questão de ritmo. Pensando nos últimos encontros, com Rune servi para vencer o primeiro set, com Norrie devia ter ganho o tie-break inicial. Tive um mau break contra, com três duplas seguidas, mas há que ser capaz de reagir. Tenho de ser capaz de ganhar ritmo. No ano passado houve um grande esforço físico e psicológico”, começou por afirmar.

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Ainda assim, Berrettini vê o copo meio cheio. “Estou bem, embora muitas coisas aconteçam rapidamente. Há um ano perguntava-me se podia voltar a um nível alto e se o meu corpo ia aguentar. Tendemos a esquecer, eu sobretudo, de quanto trabalho, encontros e esforço há por trás. É difícil pedir sempre mais. Claro que se quer ganhar sempre, mas é justo recordar que o esforço realizado tem um peso. Há um ano assinava estar nestas condições agora, saudável e sempre no quadro principal dos torneios mais importantes”, atirou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt