Djokovic e o que o motiva a dar tudo: «Nunca ganhei o torneio de Brisbane!»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Janeiro 2, 2025

É a pergunta que tantas vezes se faz: o que é que ainda motiva Novak Djokovic a trabalhar tão duro para continuar a lutar no circuito mundial? O número sete do Mundo deu uma resposta pragmática depois de se apurar para os quartos-de-final do ATP 250 de Brisbane, na sequência de um triunfo tranquilo sobre Gael Monfils.

“Nunca ganhei o torneio de Brisbane! É verdade! Espero que este seja o ano, é por isso que estou cá. Joguei umas vezes aqui. Joguei aqui em 2009 e depois com a equipa da Sérvia na ATP Cup há quatro ou cinco anos. Não joguei muitas vezes, mas foi sempre em estádios cheios com grandes adeptos apaixaondos pelo ténis. Quero agradecer-vos por isso”, admitiu.

Segue-se um desafio bem diferente, com Reilly Opelka no outro lado da rede. “Temos grande servidores no torneio. Opelka e Perricard, muito altos… Acho que podiam ter sido grandes jogadores de basquetebol se quisessem. Grande força, poder. Opelka esteve lesionado nos últimos anos, é muito boa pessoa fora do court. Acho que nunca nos defrontámos, então vai ser a primeira vez. Vou ter de dar uns passos atrás naquele primeiro serviço. É um desafio completamente diferente, vou tentar fazer o meu melhor e tentar ganhar”, confessou.

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Djokovic deixou ainda bonitas palavras a Monfils, que derrotou pela 20.ª vez em outros tantos encontros. “Dois veteranos deste desporto! Temos jogado durante muitos anos. Conheço o Gael desde que tinha 15 anos. Jogámos muito em juniores, tenho tido um bom registo ao longo dos anos, mas tivemos algumas batalhas incríveis em diferentes superfícies. É um dos melhores se não mesmo o melhor atleta na história do nosso desporto. Incrível velocidade, agilidade, flexibilidade. É tão bom vê-lo jogar, grande personalidade, grande carisma. Traz muitos adeptos ao ténis, tenho imenso respeito por ele e espero defrontá-lo mais vezes antes de nos retirarmos”, apontou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt