Ivanisevic explica por que razão escolheu Rybakina após recusar grandes nomes ATP e WTA

Por José Morgado - Novembro 6, 2024

Em entrevista ao site ‘Tennis Majors’, o ex-tenista e agora treinador croata Goran Ivanisevic explicou melhor a sua escolha de treinar a tenista cazaque Elena Rybakina, mesmo tendo outras ofertas de grandes nomes dos circuitos ATP e WTA.

Goran, que treinou o sérvio Novak Djokovic até março deste ano, aposta em Rybakina para conseguir grandes títulos: “Acho que ela pode ganhar mais Grand Slams. Eu não a conheço muito bem pessoalmente, mas minha amiga Zule é a sua preparadora física – trabalhamos juntos com o Tomas Berdych – e a palavra no Tour em geral é de que ela é uma ótima pessoa. Em termos de jogo, ela tem um grande serviço, é alta, bate forte e joga agressivamente. Ganhou Wimbledon assim como eu. Sinto que posso lhe ensinar algo. Ela já é a número 5 do Mundo, mas acho que ela pode ganhar mais Grand Slams, isso é certo.”

O ex-tenista croata lembra que precisa conhecer melhor sua nova pupila e explica como pode ajudá-la: “Primeiramente, precisamos de nos conhecer melhor. Não vou entrar em muitos detalhes, mas ela tem espaço para melhorar em todos os aspectos do jogo. Ela pode alcançar melhores resultados. Vai ser interessante. Sei que muitas pessoas acharam estranho e que as pessoas ficaram surpresas com nossa colaboração, mas eu não – eu precisava de uma reviravolta depois do Novak. Ganhei tudo com o Novak, então estou extremamente ansioso com este novo desafio. Honestamente, durante meu tempo no ATP Tour, nunca me imaginei no circuito feminino, mas não me vejo no ténis masculino no momento.”

Animado para o desafio, Goran revela que teve outras ofertas, mas preferiu Elena Rybakina: “Houve algumas outras ofertas sim, mas acho que escolhi a certa para mim, por causa do estilo de jogo e potencial de Elena, mas também por causa da sua personalidade. Elena é calma e mal posso esperar para começar. Acho que vai ser ótimo”, completou.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com