Del Potro: «Não é fácil chegar a uma final sem nenhum top-20»

Por admin - Novembro 22, 2016

A argentina de Juan Martin del Potro já se encontra devidamente instalada em Zagreb para defrontar na grande final da Taça Davis 2016 a Croácia, no próximo fim-de-semana. Aos jornalistas, o argentino de 28 anos confessou-se francamente satisfeito com a prestação da sua seleção até esta fase da prova.

“Já nos sentimos vencedores”, confessou o número 38.º do ranking mundial e número um argentino. “Não é fácil chegar a uma final sem nenhum jogador do top-20. Estamos contentes por termos chegado tão longe e pela forma como o conseguimos”, acrescentou Del Potro, antes de admitir que a tranquilidade de hoje pode não ser a de amanhã.

“Certamente que com o passar dos dias vou ficar mais nervoso, mas tenho de controlar a ansiedade e acho que os treinos me vão ajudar a ficar calmo. Nenhum de nós tem melhor ranking do que os croatas e o caminho até aqui foi diferente para as duas equipas. Cada vitória nossa foi uma surpresa. Os favoritos são eles. Por isso estou calmo, sei que o favoritismo está do lado deles”, disse o jogador de Tandil, sacudindo a pressão do capote.

Em perspetiva está o confronto do argentino com Marin Cilic, campeão do Open dos Estados Unidos em 2014, cinco anos depois de o próprio Del Potro ter singrado em Flushing Meadows. “O Marin é um bom jogador, conheço-o desde os 12 anos e tivemos uma carreira parecida. É um grande amigo no circuito. Merece ser sexto do ranking e ganhar o troféu este fim-de-semana, mas nós vamos tentar vencer também”, salientou.

argentina

Velocidade do court nos conformes

A grande preocupação da equipa argentina para o confronto diante da equipa da casa era a velocidade do campo, mas Daniel Orsanic, capitão da seleção sul-americana, diz ter encontrado na Arena Zagreb “um court dentro dos limites que a ITF propõe”.

“Fizeram um bom trabalho”, garante, ainda que isso não mude o sentido do favoritismo. “Eles escolheram as bolas e a superfície, e o ambiente vai ser-lhes favorável, por jogarem em casa. Mas a vontade de fazermos as coisas bem feitas é muito grande”, alerta.