Em estreia dura, Bia Haddad cai para vice-campeã de Roland Garros em Cincinnati

Por Marcela Linhares - Agosto 15, 2023
Bia Haddad Maia Cincinnati
Divulgação/Western & Southern Open

Em estreia muito dura pelo WTA 1000 de Cincinnati, Bia Haddad Maia enfrentou Karolina Muchova logo em seu primeiro jogo no torneio norte-americano. De virada, a tenista tcheca passou pela número 19 do ranking com 6-7, 6-1 e 6-4 em 2h50.

A partida havia começado na segunda-feira (14) e precisou ser suspensa devido ao mau tempo quando tinha apenas 26 minutos de duração. No momento, Bia tinha conseguido a única quebra do jogo e, salvando dois break points na sequência, ia sacar em 3-2.

Em seu retorno, Bia seguiu em alta confirmando o serviço e aproveitando mais uma brecha na sequência, mas o que ninguém estava esperando é que o drama estava por vir. A brasileira precisou ser muito resiliente já que teve três oportunidades – em 5-2, 5-4 (tendo três set points) e 6-5 – e viu a definição do primeiro set ser concluída no tie-break. Sem perder o foco, a brasileira aproveitou três dos quatro mini breaks do game decisivo e fechou em 7 a 3 em 1h16.

Muchova, que havia apresentado uma ascensão no final do primeiro set, seguiu em alta na segunda parcial. Vencendo seis games consecutivos após conseguir quebrar a brasileira por três vezes, a tenista tcheca anotou 6-1 em 37 minutos em parcial que ficou marcada por ter perdido apenas um ponto no serviço.

No terceiro set, Bia foi a primeira a ameaçar o saque da adversária no quinto game, mas, sem sucesso, a parcial seguiu sem quebras até o último game. Sacando em 4-5, a brasileira foi muito exigida e viu Muchova crescer para marcar 6-4 e encerrar a partida.

A brasileira volta às quadras ainda nesta terça-feira para disputar a chave de duplas ao lado de Victoria Azarenka, que avançou na primeira rodada contra Barbora Krejcikova, e terão as tenistas da casa Navarro/Stearns, que receberam convite da organização, na estreia.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.