This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Djokovic: «As consequências emocionais do que passei na Austrália foram enormes»
Há cerca de cinco meses, Novak Djokovic estava a viver uma das situações mais caricatas e difíceis da sua vida. Ao chegar à Austrália, viu-lhe ser negado o visto e acabou detido num hotel para refugiados. Seguiu-se uma batalha legal rápida mas intensa, que acabou com o número um do Mundo a ser deportado mesmo antes do arranque do Australian Open. Algo que teve impacto no sérvio.
“Acho que subestimei muito o que me acontece ali. Num primeiro momento, voltei a casa e segui em frente como se nada se tivesse passado. Mas nos meses seguintes percebi como me afetou, sobretudo quando comecei a competir. Considero-me uma pessoa muito experimentada no ecossistema tenística, já vivi tudo, mas isto foi totalmente distinto e inesperado. As consequências emocionais foram enormes”, começou por afirmar em entrevista ao Tennis Channel.
“Nos primeiros encontros que joguei não era eu mesmo. Senti que estava na defensiva, emocionalmente falando, e muito nervoso. Jogar na Sérvia, com o apoio da minha gente, ajudou-me a ir recuperando sensações. Tenho de encontrar o equilíbrio perfeito outra vez e transformar tudo isto em combustível para voltar ao melhor nível”, considerou.
Djokovic está nos quartos-de-final do Masters 1000 de Madrid, onde se prepara para defrontar Hubert Hurkacz, antes de poder enfrentar Rafael Nadal ou Carlos Alcaraz nas meias-finais.
https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/TennisChanneli/status/1522318482502656000?s=20&t=fJXnOJ1bscb6E-zmHCcJbA
- Categorias:
- ATP World Tour
- Madrid