Mouratoglou: «Djokovic é revolucionário e um dia as pessoas perceberão isso»

Por José Morgado - Março 5, 2022
Novak Djokovic of Serbia gestures to the crowd during his singles match against Kevin Anderson of South Africa on day 2 of the ATP Cup tennis tournament at Pat Rafter Arena in Brisbane, Saturday, January 4, 2020. (AAP Image/Dave Hunt) NO ARCHIVING, EDITORIAL USE ONLY ** STRICTLY EDITORIAL USE ONLY, NO COMMERCIAL USE, NO BOOKS **

Patrick Mouratoglou, treinador que é conhecido pelas suas ideias ‘fora da caixa’, elogiou esta sexta-feira a postura de Novak Djokovic, sérvio que o francês considera ter algumas ideias revolucionárias e muito importantes para o ténis. Mouratoglou lamenta que Nole nem sempre seja bem compreendido, especialmente no que diz respeito ao tema da vacinação.

Acho que é uma mensagem muito forte de alguém que é fiel aos seus valores, fiel às suas crenças e autêntico. Eu acho que o Novak é alguém que mudou o ténis, que é revolucionário e que as pessoas vão perceber isso e agradecer-lhe pelo que está a acontecer agora. Ele é um tipo muito mais autêntico do que aquilo que as pessoas pensavam. Pode ter cometido erros na maneira como comunicou que levaram as pessoas a pensar que ele não era autêntico, mas acho que as ações falam mais alto do que as palavras. Muitas pessoas são muito boas a fingir que são autênticas, mas eu olho para o que elas fazem, não para o que elas dizem. E acho que no caso do Novak, o que ele faz fala muito mais do que tudo aquilo que ele possa ter dito.É por isso que acho que ele pode ser um revolucionário e as pessoas perceberão quem o Novak realmente é daqui as uns tempos”, disparou o treinador de Serena Williams nas redes sociais.

Mouratoglou sugeriu ainda que Djokovic poderia ter ‘falsificado’ um certificado de vacinação. “Qualquer médico a quem ele pedisse assinaria e ele jogaria onde quisesse. Mas ele quis ser fiel aos seus princípios”.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.instagram.com/p/CapIzhHrj97/

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com