Zverev: «Joguei o Australian Open muito pressionado porque todos me diziam que podia ser número 1»

Por José Morgado - Fevereiro 1, 2022

Alexander Zverev, número três do Mundo, foi uma das principais figuras da ponta final do ano passado, ao conquistar, entre outras coisas, os Jogos Olímpicos, as ATP Finals e o ATP Masters 1000 de Cincinnati. Sem surpresas, chegou ao Australian Open (ainda mais sem Novak Djokovic) como um dos principais ao título e acabou por desiludir, ao perder nos oitavos-de-final diante do canadiano Denis Shapovalov. A partir de Montpellier, torneio para o qual pediu um wild card de última-hora, Zverev admitiu que não esteve à altura da ocasião em Melbourne.

“Sei que fiz um mau Australian Open, mas já passei essa página desse assunto. Joguei esse torneio muito pressionado porque todos me diziam que podia ser número 1 do Mundo. Vi a final do torneio, mas queria ter sido eu a estar lá. O Rafa esteve incrível, mas o Daniil também esteve extraordinário”, reconheceu o alemão de 24 anos.

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Zverev que foi, na verdade, quem falou (muitas vezes) da possibilidade de subir à liderança do ranking na Austrália, estreia-se esta terça-feira em Montepellier, mas na variante de pares, ao lado do brasileiro Marcelo Melo.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com