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Fabricante do Mildronato contradiz Maria Sharapova
“Durante os últimos dez anos, eu tomei uma droga chamada Mildronato, receitada pelo meu médico de família […], e há alguns dias descobri que tem outro nome, que é meldonium, que eu não sabia”. Um dia depois destas palavras ecoarem desgovernadamente mundo fora, Maria Sharapova vê a sua confissão contestada pelo fabricante do medicamente em causa.
Segundo a empresa letã Grindeks, o tratamento com o Mildronato não deve ultrapassar o mês e meio. “Dependendo da condição de saúde do paciente, o tratamento com Meldonium pode variar entre quatro até seis semanas. O tratamento pode ser repetido duas ou três vezes durante o ano”, disse a Grindeks em comunicado à agência AP.
O meldonium, presente no Mildronato, entrou na lista das substâncias proibidas em 2016 por ser um remédio para o coração que se acredita que aumenta a capacidade de recuperação e o desempenho. “Seria razoável recomendá-los usar a meldonium como célula protetora para evitar problemas cardíacos ou musculares”, acrescentou a empresa, sublinhando que, em atividades desportivas, a droga retarda a forma como o corpo quebra os ácidos gordos para produzir energia.
Sem se querer comprometer, a firma letã recusou-se a dizer se o fármaco se adequa a alguém com as características de Sharapova, e se a ex-número um mundial seria o paciente ideal para o meldonium, substância que não é aprovado pela Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos.
Recorde-se que Sharapova tomava meldonium há 10 anos (não se sabe se de forma contínua ou não) por indicação do médico de família, devido a uma deficiência de magnésio e história familiar de diabetes.
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