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Trio português fica pelo qualifying do Lisboa Belém Open
Tiago Cação, João Monteiro e Pedro Araújo, os três representantes portugueses — via wild card — no quadro de qualificação do Lisboa Belém Open — ficaram este sábado todos pelo caminho na primeira ronda da fase prévia da prova, que contará com seis jogadores portugueses (Pedro Sousa, Gastão Elias, Frederico Silva, João Domingues, Gonçalo Oliveira e Nuno Borges) no quadro principal.
Monteiro, portuense de 26 anos que já passou pelo top 300 (atualmente no 879.º posto ATP), foi aquele que esteve mais perto da vitória, mas acabou derrotado pelo brasileiro Guilherme Clezar, 263.º do ranking, por 6-7(5), 6-4 e 6-1, numa incrível batalha de 2h45.
“O primeiro set foi um dos mais longos que já joguei até hoje. Isso refletiu-se no segundo e terceiro. Entrámos ambos bem, depois houve uma quebra de rendimento dos dois e ao 4-5 vi-me apertado. Um lapso de concentração e perde-se o set. No terceiro entrei bem, tive break point no primeiro jogo, mas ele salvou e a partir daí fugiu no marcador. Para primeiro encontro em terra batida até foi muito bom, não estava à espera de me sentir tão confortável”, assumiu o portuense, campeão nacional em 2016 e 2018.
Pedro Araújo, campeão nacional de juniores, estreou-se aos 18 anos em Challengers com uma derrota frente ao primeiro cabeça-de-série: Sebastian Ofner, austríaco que ocupa o 168.º posto ATP e que não deu grandes chances ao melhor júnior português, vencendo por 6-2 e 6-2 em 66 minutos.
“Foi uma muito boa experiência que espero que se venha a repetir. Foi um encontro muito difícil. Já sabia que ia defrontar um jogador muito bom. Tentei fazer ao máximo o meu jogo e podia ter ganho mais alguns jogos. Acho que especialmente no segundo set o resultado não espelha aquilo que se passou dentro de campo. Mas contra estes jogadores é mesmo assim”, assumiu em declarações à assessoria de imprensa da prova após o encontro.
A jornada portuguesa terminou com novo desaire, desta feita do vice-campeão nacional Tiago Cação (543.º ATP), incapaz de contrariar o favoritismo do croata Borna Gojo (270.º), que triunfou por 6-3 e 6-2, em 1h20.
“Achei que o resultado não mostrou o que se passou no encontro. Nunca me senti muito confortável, não tenho jogado muito em terra batida, mas achei que o encontro foi duro, físico, apesar do score”, confessou o tenista de Peniche.
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