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Murray diz saber o que fazer para vencer Djokovic
E vão cinco. Cinco finais no Open da Austrália para Andy Murray, que esta sexta-feira precisou de cinco sets e pouco mais de quatro horas de jogo para se colocar mais uma vez em posição de conquistar o torneio do Grand Slam onde mais vezes esteve em condições de o fazer.
Pela frente terá nada menos do que o jogador mais temido do momento, Novak Djokovic, com quem já mediu forças em 30 ocasiões, quatro delas em Melbourne Park. Nunca conseguiu vencer o sérvio de 28 anos na Rod Laver Arena, mas sabe o que precisa de fazer para que a história termine com um desfecho diferente.
“Tenho grandes probabilidades de vencer no domingo se jogar o meu melhor”, começou por dizer Murray. “O mais importante para mim é conseguir manter o nível durante longos períodos, não apenas durante um set ou outro, um jogo aqui e outro ali. Tenho de fazer isso sempre, é esse o meu desafio para domingo”.
O Novak também ganhou aqui quando jogou cinco horas [nas meias-finais] e seis horas na final
Um desafio que o escocês acredita estar ao seu alcance. “Tenho consciência de que não é difícil. Muita gente não acredita que eu posso vencer no domingo. Eu tenho de acreditar em mim, no meu plano de jogo sólido e esperar que consiga aplicá-lo da melhor forma”, acrescentou.
“Não importa o que aconteceu no passado, o que interessa é o que vai acontecer no domingo. As pessoas gostam de ler sobre o passado, mas o Stan [Wawrinka] bateu o Rafa [Nadal] na final, aqui. Não sei, acho que ele nunca o tinha vencido em 13 embates. A mesma coisa quando ele derrotou o Novak [Djokovic] aqui”, comparou o número dois mundial.
Uma atitude positiva que o jogador de 28 anos, que se prepara para ser pai pela primeira vez, faz por manter, mesmo tendo razões para se queixar de alguma pouca sorte. É que além de ter menos um dia de descanso do que Djokovic, passou quase o dobro do tempo em campo no encontro que antecede a final.
“Joguei quatro finais aqui e nem sempre joguei na sexta-feira. Joguei algumas vezes na quinta-feira. Se jogares um encontro rápido na sexta, não significa que faça grande diferença. Claro que jogar cinco sets não é o ideal, mas o Novak também ganhou aqui quando jogou cinco horas [nas meias-finais] e seis horas na final”, relembrou, fazendo referência à edição de 2012 da prova australiana.
Murray e Djokovic defrontaram-se em Melbourne Park em 2011, 2013 e 2015, na final, e em 2012, nas meias-finais, com a vitória sempre a cair para o lado do sérvio. O britânico alcançou ainda a final na temporada de 2010, cedendo para Roger Federer.
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